Dados do Trabalho

Título

DMRI E VASCULOPATIA POLIPOIDAL: RELATO DE CASO DOS DIAGNOSTICOS DIFERENCIAIS DE MACULOPATIAS COM APRESENTAÇAO CONJUNTA EM MESMA PACIENTE

Resumo

Introdução
DMRI e Vasculopatia polipoidal são diagnósticos diferencias das maculopatias em nossa prática clínica. O quadro clínico, conhecimento epidemiológico e o conhecimento de exames de imagem são de fundamental importância para a melhor precisão diagnóstica que pode gerar danos graves aos pacientes.
Métodos
Relato de caso de mesma paciente que apresentou doença macular relacionada idade exsudativa e vasculopatia polipoidal e seu desfecho.
Resultados
Paciente 92 anos, branca, sexo feminino com antecedente de DM2, HAS e pseudofácica de longa data. Há 2 anos possuía relato de baixa visual súbita em olho direito apresentando acuidade visual de conta dedos há 40 cm e 20/50 em olho contra-lateral. Em fundoscopia apresentava pólipos em OD e drusas em OE com predominância de drusas moles. Foi referenciada para realização de Anti-VEGF em OD porém apresentava com receio que visão iria piorar com o procedimento.
Retornou 6 meses após este episódio com OCT de Mácula impraticável em OD devido a turvação dos meios e em OE atrofia de retina interna com piora da acuidade visual e em fundoscopia apresentava hemorragia vítrea em OD onde foi encaminhada para realização de VVPP de urgência.
Cerca de 1 ano após o último retorno paciente refere que houve demora para ser chamada para realização de procedimento e retornou com presença de cicatriz disciforme em OD com acometimento macular e foveal e em OE apresentava drusas exsudativas com ponto de sangramento onde paciente foi referenciada para realização de Anti-VEGF de urgência onde se encontra em tratamento porém com acuidade visual hoje de movimento de mãos em OD e 20/200 em OE
Conclusão:
Para o melhor desfecho da DMRI Exsudativa e Vasculopatia polipoidal além do profundo conhecimento das patologias é necessário que o paciente siga de forma rigorosa as orientações do Oftalmologista podendo acarretar em perdas visuas importantes caso não sejam seguidas. É necessário cada vez mais precisão no diagnóstico e que o mesmo seja realizado de forma mais precoce possível.

Referências Bibliográficas

Referências:
1. Torres RJA, et al. Fatores modificáveis de degeneração macular relacionada a idade. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 72, n. 3, p. 406-12, 2009.
2. Nehemy MB. Degeneração macular relacionada à idade: novas perspectivas. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 69, n. 6, p. 955-8, 2006.