Dados do Trabalho
Título
AVALIAÇÃO DA ACUIDADE VISUAL EM CRIANÇAS ESTUDANTES DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EM BELO HORIZONTE-MG
Resumo
Introdução: No Brasil, estima-se que a prevalência de cegueira seja de 0,6 a cada mil crianças. Nas redes municipais de Belo Horizonte contamos com 65.103 crianças, de idade entre 6 e 14 anos, estudantes das escolas da rede pública de Belo Horizonte. Erros de refração não corrigidos (ERN) causadores de baixa visual, podem gerar prejuízo no aprendizado, com o consequente prejuízo intelectual, nos contatos sociais e no processo adaptativo da criança. Quando a baixa acuidade visual é detectada precocemente, é possibilitada a adoção de medidas que evitam consequências graves e tardias da doença ocular, como o simples uso de lentes corretivas. Objetivo: Identificar a prevalência de alterações visuais em crianças em escolas municipais de Belo Horizonte - MG. Métodos: Estudo transversal com 15.723 crianças na faixa etária de 6 a 14 anos, estudantes de 56 escolas municipais selecionadas por região dentro do município de Belo Horizonte - MG. A avaliação foi realizada por acadêmicos membros de Ligas Acadêmicas de Oftalmologia supervisionados, com a tabela de Snellen, através de distância mínima correta para nitidez de imagem. Resultados: foram avaliados 15.723 indivíduos. Desse total, 3.123 (19,8%) foram encaminhados para consulta com oftalmologista devido a identificação da redução da acuidade visual. Conclusão: A medida da acuidade visual é o instrumento mais importante para avaliação da visão e está entre os procedimentos mais utilizados nos programas de rastreamento visual. Os resultados obtidos no presente estudo mostram que o teste de triagem de acuidade visual reduzida pode ser realizado na Atenção Primária devendo ter o seu espaço nos programas de atenção à saúde de crianças e adolescentes. Diante disso, o Programa Miguilim, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Saúde de MG em conjunto com a Secretaria de Educação, abrangerá os estudantes de escolas municipais do estado e dessa forma, acadêmicos de medicina poderão atuar ativamente, desenvolvendo softskills que vão além da experiência prática e teórica através do voluntariado.
Referências Bibliográficas
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Área
OUTROS (trabalhos)
Categoria
Oral
Instituições
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS - Minas Gerais - Brasil
Autores
LIVIA HASTENREITER E MELO BATALHA, CAROLINA COSTA BRANT MORAES, MARIA INEZ CARDOSO COSTA