Congresso SBO 2024

Dados do Trabalho


Título

ESTUDO EPIDEMIOLOGICO DE ESTRABISMO CIRURGICO NO HMJ, RIO DE JANEIRO

Resumo



RESULTADOS

Um dos acometimentos oculares mais comuns na infância, o estrabismo é definido como qualquer desvio do alinhamento ocular, ou seja, ocorre uma perda de simetria ocular. Essa doença pode causar tanto transtornos funcionais (ambliopia e supressão do olho desviado) quanto psicológico (estética) (1,3). O tratamento cirúrgico resulta no retorno do paralelismo ocular para um melhor desenvolvimento ocular da criança, mas não é o único modo de tratamento, que incluem os tratamentos clínico e óptico (2) . Para a cirurgia, é importante saber o tipo de desvio, se é uma esotropia (ET) ou uma exotropia (XT), além da quantidade de desvio, possíveis associações, quantidades de músculos acometidos, dentre outros. A sua prevalência varia conforme os estudos, população, idade e critérios diagnósticos (5).
MÉTODOS
Trata-se de um estudo retrospectivo, sobre dados de janeiro de 2021 até julho de 2023, forma incluídos 165 pacientes submetidos à cirurgia de estrabismo pelo mesmo cirurgião (L.R), no Hospital Municipal Jesus (H.M.J). Os dados foram compilados e posteriormente analisados referente aos acometimentos do estrabismos, conforme a tabela A e B .Foram coletados: Idade, sexo, classificação do estrabismo, esodesvios (ET), exodesvios (XT), presença de Desvio Vertical Dissociado (DVD), síndromes congênita de estrabismo e cirurgia realizada.
Revisamos 165 prontuários de pacientes operados com idade de 1 a 15 anos, sendo 73 homens e 92 mulheres. Houve maior prevalência de ET (105 casos, 63,6%) comparado ao XT (60 casos, 36,4%); presença de síndromes concomitantes como DVD (13 casos, 7,8%) e de Ciança (3 casos, 1,8%).

DISCUSSÃO

Foi observado que ET foi o tipo de desvio mais observado com 63,3% dos casos, sendo que a faixa etária até os 5 anos foi a mais prevalente, corroborando com estudo feito em Brasília (1). Outro ponto foi apresentação de síndromes especiais foi observado 3 (casos de síndrome de Ciança em crianças com menos de 3 anos, enfatizando a necessidade de intervenção cirúrgica precoce dessa síndrome (4).
CONCLUSÃO

Portadores de ET foi a mais comum (105, 63,3%) e o duplo recuo dos retos mediais (123, 74,5%) o tipo de técnica mais utilizada; no corte de idade acima de 10 anos o desvio mais comum foi XT (35, 57,3%) contra ET (28, 45,9%), mostrando uma tendencia em crianças na fase escolar acima de 10 anos apresentarem exodesvio. Esta foi a estatística de correção cirúrgica realizada em um hospital público do Município do Rio de Janeiro (HMJ)

Referências Bibliográficas

1) Kac MJ, Freitas júnior MBD, Kac Sl, Andrade EPD. Frequência dos tipos de desvios oculars no ambulatório de motilidade ocular extrínseca do hospital Servidor Público Estadual de São Paulo, 2007
2) Epidemiology of strabismus surgery in public hospital of brailian Federal
3) Abbasoglu OE, Sener EC, Sanac AS. Factors influencing the successfull outcome and response in strabismus surgery. Eyes (lond), 1996
4) Freidman Z, Neumann E, Hyams SW, Peleg B, Ophthalmic screening of 38.000 children, age 1 to 2 and a Half Years, in child welfare clinics. J Pediatric Ophthalmic Strabismus, 1980

Área

ESTRABISMO (trabalhos)

Categoria

Pôster Eletrônico

Instituições

Hospital Municipal Jesus - Rio de Janeiro - Brasil

Autores

Lauro Augusto Costa Rebello, GUILHERME PINTO DANTAS, JOAO PEDRO NOBREGA REBELLO, BETINA CUNHA DECNOP