Dados do Trabalho


Título

ENFISEMA ORBITÁRIO TRAUMÁTICO: RELATO DE CASO

Objetivo

Mostrar que um enfisema orbitário traumático pode ser conduzido de maneira expectante pelo médico, desde que, faça toda propedêutica e, se necessário, este esteja preparado para reverter complicações potencialmente fatais para o paciente.

Relato do caso

Paciente feminino de 66 anos deu entrada na urgência apresentando volume palpebral aumentado após queda da própria altura. Ao exame, apresentava dor de leve intensidade, associada a hematoma, edema palpebral e enfisema subconjuntival em hemiface direita, limitação da abertura palpebral direita, presença de crepitações à palpação e discreta exoftalmia. Estudo radiológico apresentou-se com enfisema orbitário e subcutâneo.
Paciente foi hospitalizada e observada por 24 horas onde foi realizada analgesia, AINES e antibiótico profilático. Após período de observação, foi dada alta com recomendações para evitar manobra que pudesse aumentar a pressão das vias aéreas superiores por 2 semanas. Foi pedido retorno com 5 dias para reavaliar o quadro, onde foi observado resolução espontânea do edema e enfisema conjuntival com retorno da MOE. A paciente foi observada por 15 dias e não desenvolveu nenhuma complicação.

Discussão

O enfisema orbitário é uma condição incomum caracterizada pela presença anormal de ar na órbita. Trauma orbitário, mal conduzido, pode acarretar prejuízos graves à integridade do paciente, sendo assim, os profissionais que atuam nos serviços de emergência devem realizar exploração física e radiológica minuciosa, a fim de descartar complicações que impliquem prejuízo à saúde do paciente.

Área

Geral

Instituições

CENTRO OFTALMOLÓGICO DE CÁCERES - COC - Mato Grosso - Brasil

Autores

KLEITON CESAR SILVA ALMEIDA, ANDRÉ LUIS BORBA, ODENILSON JOSE SILVA, JACQUELINE MORAES NOGUEIRA, ISABELA SOARES MARTINS, LARISSA CABRAL CORRÊIA